quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Confessions II

Como EU QUERIA USAR ESSE NOME...

Detesto mentir pra mim mesmo. De todas essa é, com certeza, a mentira mais insuportável. Perceber o que faço comigo mesmo é um embaraço furioso, torturante...

Quem sou eu se nego o que quero... E finjo nada acontecer se assim não sou? Se defendo a felicidade embasada em "quereres" licitamente (ou ilicitamente) plausíveis... Como disse Pitty: "Te vejo errando e isso não é pecado, exceto quando faz outra pessoa sangrar..."

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Momento Expressionista (V)

Soneto

Um Vislumbre no Mal do Século



Quem me mereceu
Sabe que nada me desentoa
Entende que muito me encanta
Previu que o suficiente me desanima

Quem me pertenceu
Jura que tudo que eu fiz magoa
Alega que pouco me espanta
Ignorou que o precário me abomina

Juras nocivas de um ontem no porvir
Estacas no caule do amor a fazer
A seiva escorrer e derramar a paixão

Ilusões sadias presentes no passado
As fincas permanecem, mas a dar prazer
O néctar verte do corpo, um dia entornou do coração



GAROTTO
(Jefferson P. Gonçalves)

Momento Expressionista (IV)

Soneto
Flertes de um Rebelde




Vejo, se me fecham os olhos.
E sonho estando acordado
Aprisiono-me, se devo voar aos espólios.
E me liberto estando acorrentado


Enfrento, se me ameaça a derrota.
E se me superestimam, dou um voto à castidade.
Invento, se nada mais importa.
E se me subestimam, me supero a vontade.


O mundo de aquém não vive
Se o sonho de outrora se foi
Pois a teor do destino é sempre triste

Poetas sem os doces lábios estão em declive
No pesadelo de hoje e depois
Na lâmina do livre arbítrio que nunca assiste




GAROTTO

(Jefferson P. Gonçalves)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Confessions

Faz TEMPO...


Que esse precito imo não tenta me dominar.


E logo eu... Tão intelecto-independente. Tão acostumado a estar no controle!


Se bem que minha realidade é bem abstrata... Afinal eu jogo charme ao incontrolável e no fundo, no fundo temo e almejo suas conseqüências.