sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Vinte e Poucos Anos (XXII)


Passando ESSES...

Dias em casa comecei a olhar o bairro... E notei algo tão óbvio e redundante quanto mandar pra um conterrâneo de estado o número do seu telefone com o DDD

Os muros das casas estão cada vez mais altos.

Como assim humanizar? Impossível. 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Vinte e Poucos Anos (XXI)

Um breve OLHAR NO ESPELHO...

Pode revelar muito sobre você e seus anseios...
 
Nesse dia 21, pós Dia do Amigo - no qual você lêu e ouviu muitas felicitações hipócritas (e talvez tenha as dado também) -, pare e pense. 

É mais fácil pra você dizer que ama um total desconhecido que diz estar do outro lado do mundo ou dar bom dia ao seu vizinho? Quantas pessoas você consegue encarar e saudar com um sorriso? Ou prefere escrever "shuashuashushua" no messenger? Você agradece por ter nascido em um novo dia ou se aborrece pelo fato de ter acordado?

Ouça Lenine... Pare... E pense. Afinal de contas... Não é de hoje que os poetas dizem: "A vida não pára."



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Vinte e Poucos Anos (XX)

ReINVENÇÃO... 




Ouvi de minha outra metade no outro lado do Brasil que escrevo pra eruditos. Que minhas citações têm aspecto elitista. Que procuro encher de palavras complicadas e belas tudo o que escrevo pra assim me reafirmar... Ou antes, me afirmar como bom escritor. 


O mais vergonhoso: ela tem razão. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Memória de Um Simples Dia

A porta ABRIU...




Pelo som e balançar da porta, seguido pelo arrastar-gemer da soleira no chão de modo vigoroso e vibrante... Já sei de quem se trata. 
Pena que está tudo turvo demais e agora já não mais posso vê-lo, mas tenho certeza que é ele. 


Eu sei que tudo está perdido mesmo, contudo tenho uma chance de ser honrado. Minha presença pode assim, então, ser notada. 


Os passos firmes... Percebo uma silhueta. Esse jeito de andar... Pé-pós-pé. Essa ginga quase imperceptível de quem não se enquadra nos padrões d’aqui. A maneira brusca de jogar em cima do assento acolchoado essa bolsa betume que carrega nas costas, onde já reside um amontoado de sobrepeles humanas de cores que variam do azul ao preto – que, já percebi, usa mais que as outras cores –. Já o ouvi antes. 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vinte e Poucos Anos (XIX)

O que é "MELHOR"...?


A definição de melhor é:

Superior qualidade; Superior a tudo e a todos; De forma mais perfeita


Como definir melhor sem preterir os circundantes?
]




sábado, 9 de julho de 2011

Vinte e Poucos Anos (XVIII)

IndenTIDADE...




Já chegou ao limite de quase romper com a realidade e escolher ficar?
De você realmente não saber do porquê estar aqui nesse mundinho tão absurdo?


Antes da precipitação há a racionalidade. Quando começamos a tentar entender o porquê dos “pra quês” e chegamos às benditas pergunta: “Quem somos, na verdade, além do nosso nome?” e “Qual a nossa importância nessa máquina maluca chamada mundo”.


Quem já passou pela puberdade já se fez essas perguntas no mínimo uma vez.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vinte e Poucos Anos (XVII) - [Birthday's Post {About 05/06}²]

O Lado B DO DIA CINCO DE JUNHO...


 “I know someday you'll have a beautiful life, I know you'll be a star
In somebody else's sky, but why, why, why
Can't it be, can't it be mine…” 




P
or que teve crepúsculo no meu dia? Por que não continuou na manhã e sol da tarde que me satisfazia?

Meu dia... Aquele que não foi inventado para saciar o consumo compulsivo incitado pelo comércio. O que nasceu para homenagear o belo dia 05 do apogeu do inverno do ano de 1985 – dia no qual eu aportei no mundo. O que era realmente meu. O dia em que lembrava o meu primeiro sopro de vida – em que encarava o médico que me deu duas ou três palmadas para que entrasse ar em meus pulmões com o choro e apenas o encarei com cara de mau. O dia em que me tornei mais um Adão – procurando minha Eva e enfrentando todas as serpentes do caminho. O dia em que o mês de Junho se tornaria especial para sempre.

sábado, 2 de julho de 2011

Vinte e Poucos Anos (XVI) - [Birthday's Post {About 05/06}¹]

 Metade de 10, METADE DE 12.


[:):
Há sempre um meio”, “Meio cheio/vazio”, “Meio termo”, “Acima/Abaixo da média”, “Cara-metade”, “Os fins justificam os meios...




Quem nunca ouviu tais termos? 
Mesmo que não com sentido de dividir... 
Mas como função de canal?




Ser meio de algo... É ser uma ferramenta, é ter um desígnio específico de colaborador.


Você é metade - você serve.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vinte e Poucos Anos (XV)

Ainda É MAIO...


E em poucos dias já aprendi coisas sobre mim que mudaram completamente a minha perspectiva de mim mesmo.


Não sabia eu que facilmente poderia ser levado... 


Na verdade aquilo que mais admiro na condição humana é exatamente um dos meus maiores pontos fracos: A Emoção. A capacidade de sentir e saber o que se sente.


Me redescobri em menos de um mês.


E por isso esse post não tem muito o que escrever...
Apenas uma música que exemplifica bem o que quero dizer:



domingo, 1 de maio de 2011

Vinte e Poucos Anos (XIV)

Simplesmente DELICIOSA...


Pode ser descrita assim a presença dela. 


Entre tantos querendo exclusividade estou eu a ouvir: ♪ "eu sou de ninguem, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem..."♫ 

E antes de ficar triste eu ouço: ♪ "Eu sou de ninguem eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..." ♫ 


Não sai da sua boca. Sim de suas atitudes.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Vinte e Poucos Anos (XIII)

Um DIA DE SILÊNCIO...
(Prelúdio)




Acontece à força... 
A voz me foge.
Depois de um estupor enraivecido ela se vai... 
Aos poucos.
Deixando-me de leve... 
De um modo que eu nem perceba bem.
Às vezes ainda dando som às minhas músicas... 
Às minhas poesias.


Tornando-se etérea... Efêmera.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vinte e Poucos Anos (XII)

No IMPROVISO...


Como sempre um ser de improvisação...
Foi assim que defini ano passado que iria parar de cortar o cabelo.
E decidi que iria prestar vestibular, e me convenci de que iria fazer Jornalismo.




Na base do improviso que estudei e que decidi investir em comunicação.
Na base do improviso que retomei a estrada quando estava prestes a desistir.
Na base do improviso que entrei na facul esse ano...
Dentre tantas opções escolhi Jornalismo como disse que faria - deixei Federal e Rural de lado
Na base do improviso que consegui toda a documentação e entrei pra segunda chamada...

sábado, 26 de março de 2011

Confessions III

Filosofia E ÉTICA...




Conforme bem aprendido ontem: 


A Ética Deontológica, definida por um tal de Imannuel Kant, é quando o valor de uma ação não depende exclusivamente das conseqüências da própria ação ou da regra com a qual se conforma.



terça-feira, 22 de março de 2011

Vinte e Poucos Anos (XI)

Como TODO BOM BRASILEIRO...
Comecei o ano depois do carnaval.


Uma notinha:


Okay. Postei uma poesia agora no meio de Março. Mas a minha ultima postagem foi em setembro... E meu último Vinte e Poucos Anos foi em agosto. Oo'
Lógico que tenho bons motivos pra ter quase parado... E talvez eu os escreva em Confessions, mas isso é uma outra história.
O que posso dizer é que um nome exótico me fez parar e um sobrenome exótico me fez recomeçar.


Irei tentar resumir um pouco o fim do ano passado pra concentrar-me no que realmente importa: O hoje.


Sabem montanha russa? Altos e baixos? E por mais que a gente tenha medo um Quê de euforia sempre vem e nos apraz quando estamos em queda livre...?
A partir de Agosto de 2010 foi bem o que aconteceu.


As relações interpessoais que estabeleci e a proximidade do eclipse lunar do dia 21 de dezembro (aquele que foi adiantado...) me fizeram sentir variadas emoções.


Lógico que há uma codificação em quase tudo que escrevo, principalmente quando tem pessoas importantes relacionadas. Mas a viagem da escrita é tão grande que não resisto... [rs]

terça-feira, 15 de março de 2011

Momento Expressionista (VI)

Digo a Que Vim Lua




Eu digo a que vim, Lua... 
Se sou lobo, vim uivar pra você... 
Se sou poeta, vim recitar pra você... 
Se sou cantor, vim cantar pra você... 




Se sou amante... Vim te dar prazer.


Eu digo a que vim, Lua...
Se sou maré, vim obedecer a tua vontade...
Se sou pescador, vim agradecer a tua bondade...
Se sou árvore, vim arborescer sob tua luminosidade...


Se sou boca... Vim te encher de desejo e verdade


Eu digo a que vim, Lua...
Se sou predador, caço em frente ao teu olhar
Se sou estrela, me ofusco quando me aproximo do teu brilhar
Se sou o Sol, te escondo para de ti me aproveitar


Se sou mãos, te toco, levanto, puxo e acaricio 
ao ouvir tua voz tremular


Eu digo a que vim, Lua...
Se sou noite, me faço de painel para fascinação
Se sou dia, te arrumo espaço para aparição
Se sou homem, me inspiro contigo em poesia e canção


Se sou sonho, me acabo em libido, anseio e paixão