"Quando te tinha diante do meu olhar submerso
Não eras minha amante… Eras o Universo…
Agora que te não tenho, és só do teu tamanho"
(PESSOA, Fernando.)
Não eras minha amante… Eras o Universo…
Agora que te não tenho, és só do teu tamanho"
(PESSOA, Fernando.)
Pelo que não faz sentido
Se apaixonar é querer que meu objeto de desejo me tome, me sorva, me preencha, não deixe nenhum centímetro da minha existência fora de seus limites, que me mastigue, me arranque de mim.
É a minha vontade profunda de mergulhar completamente naquele corpo, de ter todos os meus poros avassalados por frios e calores, dormir em sublimação eterna, gozar até queimar cada pedacinho do meu ser.
Ceder a pele às unhas que só gostariam de rasgar os músculos, suar até derreter, liquefazer.
É a minha vontade profunda de mergulhar completamente naquele corpo, de ter todos os meus poros avassalados por frios e calores, dormir em sublimação eterna, gozar até queimar cada pedacinho do meu ser.
Ceder a pele às unhas que só gostariam de rasgar os músculos, suar até derreter, liquefazer.
Não há nada racional em se apaixonar.
Se apaixonar é poesia.