Vinte e Poucos Anos (XIV)

Simplesmente DELICIOSA...

Pode ser descrita assim a presença dela. 


Entre tantos querendo exclusividade estou eu a ouvir: ♪ "eu sou de ninguem, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem..."♫ 

E antes de ficar triste eu ouço: ♪ "Eu sou de ninguem eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..." ♫ 


Não sai da sua boca. Sim de suas atitudes.

Eu, como lenda que sou, participei dos primórdios dessa existência... 
Enquanto ela ainda se formava. 
Tudo começou com um lindo, afável, amável, duradouro, forte e exagerado abraço de dois desconhecidos. 
Conclusão: explosão passional. 


As vibes se entenderam e se aceitaram. Mas, a vibe de quem não bate com a dessa borboleta? 

Ela pode ser menino, menina, shemale, fag, patricinha, rockeirinha, forrozeira, comediante, séria, vibrante, plácida, eufórica, carismática, esfuziante, infantil, madura, revolucionária, tradicionalista, romântica, besta, inteligente, previsível, inconstante, impossível, moderna, volúvel, inflexível... 
E principalmente: bela... Em variados sentidos e aspectos do adjetivo.


Tantas de si que nem parece humana.


Com seu sorriso cativa o mundo. Mas, apesar de terrivelmente devastador e hipnotizante, não é o melhor de seus fascínios. No meio de tantos rostos, tantos sorrisos, todos querendo um pedaço... Um “inho” que seja... Seu olhar se perde.


Uma hipermetropia interpessoal. 
Muita gente em cima pra haver concentração suficiente.
Daí vem a melhor de suas características. 
Quando os olhinhos dela fizerem isso:

E ela focalizar você... Sem o mundo interferir.


Ela desconsidera que os olhos são espelhos e ainda uma barreira... 
Ela te invade e já está dentro de você antes de passar pelos seus olhos.


Ela abre a casa e mostra pra você quem realmente ela é, como é o mundo dela, o que de fantástico realmente tem... Além de tudo que já é.


E bagunça o seu mundo... De uma forma totalmente benéfica e narcotizante.


E aí vem Slipknot que sintetiza: ♪ “... And I Don’t Know What To Do…” ♫






=^^=

E quando você pensa que há como resistir a nossa versão mil vezes melhorada da Natalie Portman, você já está pagando pau.

Nunca antes um nome me retumbou tanto na mente quanto o pronunciado por Arthur Fortuna: VaNÊÊÊÊssa!

É o tipo de pessoa que pode passar mil anos sem te dar um “oi”... Mas quando há um o reencontro é como se distância nenhuma os separasse.


Nessas horas que me transformo naquela famosa carta lendária:

Entre montinhos, “vrumms”, cupidismos, acústicos no 13, ebriedades no mangue, camisas trocadas, confissões, paixões, irreverências, experiências...

No meio desse mundo todo e entre outros que estão por vir está uma deidade totalmente humana...


Faço-me feliz por participar de um livro tão bem escrito, de uma canção tão bem composta e cantada, de um videoclipe tão fascinante, de um filme tão bem estruturado, de um conto tão fascinante, de uma poesia totalmente envolvente.


Mais um outono ao seu lado, mesmo tão etéreo e efêmero...
Nosso fruto de maio.