"Você não é como os outros. Eu vi alguns; eu sei. Quando eu falo, você olha para mim.
Ontem à noite, quando eu disse uma coisa sobre a lua, você olhou para a lua. Os outros nunca fariam isso.
Os outros continuariam andando e me deixariam falando sozinha. Ou me ameaçariam.
Ninguém tem mais tempo para ninguém. Você é um dos poucos que me toleram.
É por isso que eu acho tão estranho você ser bombeiro.
É que, de algum modo, não combina com você"
Ontem à noite, quando eu disse uma coisa sobre a lua, você olhou para a lua. Os outros nunca fariam isso.
Os outros continuariam andando e me deixariam falando sozinha. Ou me ameaçariam.
Ninguém tem mais tempo para ninguém. Você é um dos poucos que me toleram.
É por isso que eu acho tão estranho você ser bombeiro.
É que, de algum modo, não combina com você"
(MCCLELLAN, Clarisse. [BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451, 1953])
Nada mais fluído...
Já que o texto também fala de humores.Quanto mais o tempo passa, mais vontade de escrever autobiografia tenho.
No entanto, escrever é mais emoção que gramática na maior parte do tempo. É mais leitura e entrega, mais viver e sentir, experimentar e derramar-se (quando não há mais espaço pra guardar os humores das dores) do que qualquer outra coisa. Por exemplo: penso nas palavras que preenchem esse já não mais branco documento de texto, ouvindo Volver - Acima da Chuva.
E como uma confissão gratuita: eu choro, sim.
Bem, não é tão gratuita assim.