Um Vislumbre no Mal do Século
Quem me mereceu
Sabe que nada me desentoa
Entende que muito me encanta
Previu que o suficiente me desanima
Quem me pertenceu
Jura que tudo que eu fiz magoa
Alega que pouco me espanta
Ignorou que o precário me abomina
Juras nocivas de um ontem no porvir
Estacas no caule do amor a fazer
A seiva escorrer e derramar a paixão
Ilusões sadias presentes no passado
As fincas permanecem, mas a dar prazer
O néctar verte do corpo, um dia entornou do coração
GAROTTO
(Jefferson P. Gonçalves)
Quanta inspiração ... Seus textos são tão complexos e cheios de significado, é tão profundo que chega doer na consciência. PRABÉNS.
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