Faz TEMPO...
Que esse precito imo não tenta me dominar.
E logo eu... Tão intelecto-independente. Tão acostumado a estar no controle!
Se bem que minha realidade é bem abstrata... Afinal eu jogo charme ao incontrolável e no fundo, no fundo temo e almejo suas conseqüências.
Observo-me na terceira pessoa (mediante a situação) e defino a pluralidade das minhas atitudes e sentimentos. Nossa! Eu sou incrível! (creiam... A um Quê de escárnio nessa ultima oração)
É como atirar-se num poço de areia movediça...
Depois testar suas capacidades de fugir de lá.
Mas há poços e poços...
Desse recente, eu tenho medo.
Interessantemente caótico e perfeito por assim ser...
A sensação de ter uma redoma em volta do coração como se fosse uma mão a envolvê-lo, apertando-o ponderada, parcial, e sofregamente é algo quase indescritível.
Desse ultimo, eu tenho medo.
É como se estivéssemos aprendendo a andar de bicicleta e diante da impressão da queda iminente tentamos pará-la e por o pé no chão.
Não sabemos nós que as quedas nos ensinam a manter o equilíbrio e nos auxiliam a rapidamente pedalar como perfeitos ciclistas.
Sinceramente... Eu quero não querendo.
Como posso eu pavimentar tamanha dualidade se eu defendo os princípios do esclarecimento?
Porque as dúvidas são lindas!

São elas que fazem diversas teorias convergirem em uma só e uma única teoria dividir-se em milhares!
São as dúvidas que massacram, porém são elas que movimentam os curiosos e os sedentos. Trazem à luz e ocultam nos mais profundos abismos.

O “não saber”...
Eu quero não querendo.
Mas sempre quero mais do que não quero!

O mistério é o tempero de muitos sentimentos.
A surpresa é o fascinante e atemorizante anseio da percepção.
Mas... Todos os meus cinco sentidos querem sentir mais...
E eu sobejo o que eles querem.

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