Vinte e Poucos Anos (XVI) - [Birthday's Post {About 05/06}¹]

 Metade de 10, METADE DE 12.

[:):] 

“Há sempre um meio”, “Meio cheio/vazio”, “Meio termo”, “Acima/Abaixo da média”, “Cara-metade”, “Os fins justificam os meios...”




Quem nunca ouviu tais termos? 
Mesmo que não com sentido de dividir... 
Mas como função de canal?

Ser meio de algo... É ser uma ferramenta, é ter um desígnio específico de colaborador.


Você é metade - você serve.



Seja para delimitar a diferença entre o fraco e o forte, o bom e o mau, o bem e o mal, o mais rico e o mais pobre, o mais inteligente e o mais ignorante.
Ou definir parelhas; definí-los como iguais. Ambos empatados.


Seja como condutor... Definir que tipo de “caminho” você deve pegar. Como proceder pra sair de um aperto. 


Por fim, dando menor valor coadjuvante e de bastidores, transformando assim a palavra naquilo que ela melhor define para o que existe: ser uma ferramenta - “Os fins justificam os meios”.


Quando muito criança... Eu, muito feliz, disse a meu tio: “Tio, tio!!! Eu faço aniversário no dia 05, às 05 da tarde!!! Metade de 10! Metade de 10!!!” e depois, minha felicidade espontânea foi se desfazendo, dando lugar a uma frustração crescente, continuei:


– Mas o mês é Junho... 06. Não é metade de 10!
Ele, muito sábio e para confortar aquele garotto, ponderou com a perspicácia que guarda até hoje:
– Junho é metade do ano. O ano tem ou não 12 meses? Então ainda é especial. – e prosseguiu – Você é um divisor de águas, meu filho. Você faz toda a diferença.


Eu, com toda simplicidade e autenticidade que só a inocência infantil comporta, tornei-me alegre e entusiasmado de imediato enquanto dizia todo prosa: “Metade de 10, Metade de 12!”.


(...)

Mas cresci e...
Não quero apenas dividir... Quero agregar, criar, arrastar, inflamar!!!!


Não quero ser apenas uma ferramenta. Não quero mais ser metade.
Não me interessa mais ser apenas um meio.


Não quero apenas ser a alavanca para felicidade alheia – quero compartilha-la.
Não quero apenas definir limites – quero rompê-los.
Não quero ser um meio... Quero ser um fim em mim. Em constante ascensão e evolução!


Quero ser o tsunami. Quero ser a tempestade.


Quero compor minhas próprias canções - cansei de viver como instrumento para composições alheias.

Esse é o filme da minha vida. Não me contentarei em ser um simples editor.