O Lado B DO DIA CINCO DE JUNHO...
In somebody else's sky, but why, why, why
Can't it be, can't it be mine…” ♫
P
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or que teve crepúsculo no meu dia? Por que não continuou na manhã e sol da tarde que me satisfazia?

Por que o antecipado anoitecer na tardinha fria e aconchegante?
Difícil enxergar o que se escreve com essa distorção que esse mar salgado produz aos meus canais de fascínio... Ao mesmo tempo focalizadores e ladinos de atenção.
Seria um prenúncio dos dias a seguir ou uma breve sobre como me tornar aparente aos meus mais novos e recém-adquiridos 26 invernos de vida?
Como querer que alguém que desejava ter nascido com asas endurecesse o corpo e o coração para encarar a realidade dura e fria?
Mas... Não dá pra se esconder da realidade fria. Como eu já disse em uma de minhas pífias composições musicais: “O que os olhos não vêem a nossa mente cria”.
Estou observando tudo. Enfrentando tudo. Sentindo tudo. Aprendendo tudo. E ao mesmo tempo me arremessando contra a vida, com ela e a favor dela.
Arriscando... É isso que ela mais teme e ao mesmo tempo o que mais anseia.
Quando deixamos de viver a vida joga com o tempo e contra nós.
Quando a provocamos e a apostamos em viver a resistência que a mesma nos oferece primariamente é substituída por novas emoções, experiências e realizações.

A ideia atravessa grades, muros, paredes, quintais, campos, bairros, municípios, cidades, estados, países, continentes.
A ideologia é quente, é emoção e ignora cálculos frígidos e soturnos.
Por que então meu dia foi nublando até escurecer?
Como na música “Black” do Pearl Jam... Enegrecendo meu dia de cores vivas – tatuando a tudo de preto.
Por que não me deixar sonhar? Porque não me deixar acreditar?
Por que o céu desse alguém não pode ser o meu?
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