Outcomer – Intruder: “INTRUSO”...
Há uma palavra específica pra esse último
termo e ela é Intruder. Mas, ela tem
uns sinônimos que não se encaixam à impressão que nos últimos tempos venho
percebendo. Quis tanto convencer-me desse exagero que é a nossa mania de piorar
tudo que sentimos. Fazemos a barganha ao contrário com o pessimismo.
Extrapolamos muito a expectativa pelo pior das coisas para que quando vier algo
bom a gente se sinta presenteado pelo
destino ou algo assim. Quando a coisa ruim acontece dizemos o velho “eu
sabia!”.
Queria estar exagerando o pessimismo...
Mas não estou. Sou otimista por natureza. Tento ao máximo que posso, enfrentar
os pensamentos negativistas... Sempre fui assim... E foi assim que percebi que
sou um alienígena quase sempre.
Quem se descobre original tende a ser um ser à parte por toda a vida – ou
porquanto não procura misturar-se. Mas misturar-se pra se encaixar num grupo...
Num rótulo.
Quando é difícil definir um rótulo pra
alguém e de repente essa pessoa conquista vários é porque ela é muito incomum.
É bom. É ruim.
Quase dicotomicamente (olha ele falando
difícil denovo! =^^=)... Quase, porque as duas coisas podem andar juntas. E não
é como “Paz” e “Guerra” que não podem dividir o mesmo espaço, mas chega a ser parecido
com um acesso bipolar.
Intruso é uma palavra forte. Eu sei. Mas nada definiria
melhor a situação em que de repente uma pessoa totalmente estranha está
entrelaçado na vida de outra, conhecendo os defeitos, gostos, fraquezas,
qualidades, características, entrando nos sonhos, dividindo tristezas, provocando
alegrias, arrancando sorrisos...Sem pedir permissão. Envolvendo-se como se
fizesse parte a vida inteira... E, quando se dá por si, a pessoa o reconhece
como o cara estranho. Como um sentimento
bom indecifrável, “porque tão perto?”. Um
alienígena... Sim! Aliás, o significado dessa palavra é exatamente “aquele que vem de fora”.
Aos poucos os muros vão se levantando, as portas se
entrefechando, os olhos a observar pela frestas... O medo começa a declarar-se
assessor de imprensa daquele a quem o Intruso
se fez invasor...
Tão dedicado, tão pleno, tão presente, tão tolerante, tão
diferente que se tornou inumano... Não acreditariam em anjos sem asas as
gerações dos Sãos Tomés.
E mesmo que confiassem... É o calor humano que esperam.
Como se a ausência dos defeitos afastasse a todos...
Mas eles estão
lá – os benditos defeitos! Ladrando como cães. Todos eles... Uivando como lobos
famintos. Mas não alto o suficiente para serem percebidos, considerados e
respeitados.
A porta fecha.
Os muros levantam.
Há fendas,
reentrâncias, rachaduras... Meu Ar sempre pode entrar, meu Fogo sempre pode
acalentar...
Mas prefiro
que a porta seja aberta por livre arbítrio... Aprendi que obrigações sempre são
mal produzidas e odeio forçar entradas. É péssimo ser “convidado” a sair dessa
forma. Quero merecer a permanência...
But I’m an outcomer, an alien, an
outsider, an intruder...
(...)
But I’m a creep...
I’m weirdo... (...)
She running ou again...
She running out...
But I’m a creep...
I’m weirdo... (...)
She running ou again...
She running out...
"Quero merecer a permanência..."
ResponderExcluirÉ como aquilo que sempre escutamos quando infancia e quanto crescemos aprendemos que funcionava ao contrario e não percebemos. Fomos Iludidos!
A conquista se da pelo esforço e pelo que se procura fazer para ter, dificil ter algo sem ao menos favorecer que aconteça.
E que você seja convidado a dizer Hello!
A hug!