sexta-feira, 29 de junho de 2012

Percebo (I) - Mobilidade Zero

Na hora do Rush nem a montanha vai ao maomé

Horário de pico, chuva e rodovias sucateadas? Não, não... A pergunta é: Será que há realmente algum projeto de mobilidade urbana que possa nos salvar de nosso consumismo emergente?


Trabalhar com informação tem suas vantagens (conhecimento é achar que tem poder). Afinal, sair de casa atrasado (1 hora e meia) para o estágio e ter a convicção de que vou levar o mesmo tempo que estou atrasado pra chegar à empresa não seria a mesma coisa se eu não tivesse uma fonte de distração: a informação. Sei (por método empírico-intuicionista) o número de carros que circulam nas principais vias. Vamos admitir: número exato mesmo eu não sei; mas tenho certeza que mais dia menos dia haverá mais quilômetros de automóveis do que estradas disponíveis no Brasil. Na famosa rush hour (hora do rush [pra enfatizar que eu sei falar inglês!]) todos os acessos aos centros das cidades ficam travados. Porém, sendo mais específico, vou me ater à região metropolitana do Recife (e o próprio dito cujo Centro do Recife) pra reiterar que dificilmente qualquer projeto de mobilidade urbana solucionaria esse problema. Na verdade, acredito que em pouquíssimos anos, quando deixar de ser projeto é claro, seria obliterado - ou sendo menos exagerado: ficará obsoleto. É óbvio que com a Copa do Mundo de 2014 batendo à porta alguma coisa que visasse uma revolução na estrutura física do Estado e permitisse acessibilidade, facilitando o famoso direito de ir e vir é de muito bom tom. Mas havemos de convir: é um sonho utópico (olha aí: já me especializando nas redundâncias). Nem as obras do corredor Norte-Sul, Leste-Oeste, da BR-101 (um dos meu desesperos), Via Mangue, alargamentos, duplicações e inclusões; nem os quase 1 Bilhão de Reais a serem investidos... nada disso é páreo para a praga do consumo exacerbado da nova Classe C e seu total desapego ao público.

sábado, 16 de junho de 2012

Encontro Inusitado


Sobre GUARDIÕES...

Não é difícil atender a um pedido do meu bom garoto.
Por isso ainda me via aqui observando essa bela jovem dormir.
Um de meus Irmãos observava pela janela. Devo admitir que seja difícil lidar com ele – principalmente depois que absorveu boa parte da personalidade dela –, mas depois que minha visitas tornaram-se corriqueiras desenvolvemos um relacionamento  aprazível.
Foi complicado me acostumar também com as visitações que ele permite. Assim como meu protegido, sempre fui da fronte. Afasto ameaças.
Percebi, com as elucidações dele, logo que não as eram.
Já apareceram visitadores ruins e tratei de exterminá-los. Compactuei com o defensor dela e enquanto ele defende seu sono, sua integridade, seus sentimentos, sua família... Eu aparto os males.

terça-feira, 12 de junho de 2012

12 de Junho


Eu, NAMORADO...

Nunca escrevi sobre isso... [rs]
Não que eu seja totalmente inexperiente emocional ou algo assim.
Afinal, 27 anos são 27 anos (primeira frasezinha feita de efeito do texto).
Mas, nunca senti tão forte a vontade de ser e estar o que sou.

Namoro é uma palavra que surgiu da expressão espanhola 'estar em amor' (se não tivesse um momentinho nerd não teria sido escrito por mim [rs]) 
e acho que principalmente por isso que esse texto foi criado.