terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vinte e Poucos Anos (X)

Tudo DEVERIA SER TÃO SIMPLES...


Como as coisas estão dispostas nesse mundo, né?
As coisas deveriam ser tão simples e intensas quanto os sentimentos verdadeiros.



Como disse antes a meu bom amigo Johnny:







As coisas que nos deixam felizes parecem fazer mal aos outros... Por escolherem não serem felizes de sua própria forma.


Até quando vamos permitir que as atitudes de terceiros engarrafem nossas vidas?


As pessoas se contentam com a sobrevivência, entretanto esquecem que nascemos para viver... Sobrevida não é um termo bem adequado pra quem procura a felicidade.


Quando nós temos um aspecto bem expressivo (sinceridade, beatitude, conformidade, intelectualidade, ET Cetera.) somos meio que obrigados a sê-lo uniformemente e impecavelmente para que as pessoas não nos critiquem ou julguem (que parecem, mas não são sinônimos). E cá entre nós... Fazer as coisas por obrigação não é lá nada tão legal assim.


Estranham-nos quando tomamos uma atitude diversa... E mesmo em detrimento à nossa felicidade exigem que voltemos atrás para que tudo fique na mais perfeita ordem.


Aliás, “A ordem serve para apaziguar a sociedade, mas é sempre uma pitada de caos o estopim pra qualquer felicidade”. ([J] Garotto)


E “Quando percebemos que não possuímos o controle do futuro deveríamos aprender a dar valor a qualquer presente!” ([J] Garotto)


Porque, às vezes, “Esperar pelo tempo pode ser o mesmo que desperdiçá-lo”. ([J] Garotto)


Quem deixa de viver esperando a alegria do reconhecimento morrerá afogado na tristeza do esquecimento.” ([J] Garotto)


Sei, sei... Filosofias de boteco. Coisas que são mais fáceis na teoria que na prática... Ou não.


É lógico que tenho mil intenções em tudo que escrevo, e não se engane, geralmente nunca é uma coincidência.


De todos os meus defeitos o melhor que possuo é a franqueza...
É ao mesmo tempo a brisa temperada primaveril e a intempérie da minha vida.


E não vou negar, não é bem uma franqueza de palavras... É bem pior: é no que sinto. As palavras que mais agradaram ou machucaram a quem orbita em meu espaço vieram direto desse meu detalhe peculiar.


Os vocábulos saem dos meus olhos e fuzilam ou acariciam os que me circundam.


Não erroneamente chamado de Lobo Mau já coloquei muitas chapeuzinhos, vovós e porquinhos em maus lençóis.


Viver conforme o que se sente é uma confusão que a coletividade social não suporta aceitar.
A verdade nua e crua não é aceitável... É preferível para a maioria uma mentira coberta e bem passada.


O que deixar a todos felizes... Menos a você mesmo.


Tudo deveria ser tão simples (Bem... Ou talvez a complicação seja a apimentada necessária para as coisas da vida, mas isso é algo que ainda estou aprendendo).

3 comentários:

  1. A vida é simples
    Nós que inventamos as complicações e nos enrolamos nas nossas próprias atitudes que é mais fácil jogar a poeira pra debaixo do tapete, que simplesmente tomar uma atitude para resolver tudo...
    Cansa no final de tudo...
    E você tem um bolo de neve nas costas.
    É fácil criar uma imagem que todos te adorem, mas você está feliz com isso?
    Será que importa tanto o que a sociedade vai achar de algo que você possui como bem material, ou como se veste para sair a noite com amigos?
    Ligue o "Fuck The World"
    O que eu quero mesmo é ser feliz com meu defeitos :p

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. ai que fofo: "As pessoas se contentam com a sobrevivência, entretanto esquecem que nascemos para viver". adorei a postagem, muito boa essa reflexão........ \0/

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