sábado, 29 de novembro de 2014

Vinte e Poucos Anos (XXXIII) - Keeping Walking

Não É FÁCIL, SABE...?

Atualização 08:03 16/12/2014
Nota: Galera, esta publicação (de sábado - 29/11/2014) está - como outras - carregada de sentimentos. Os julgamentos estão totalmente influenciados pelo que senti no momento (não era algo muito legal) - não condizendo com o que realmente penso sobre algumas coisas. Devo dizer: a verdade é que é difícil ter empatia quando estamos sofrendo muito (e às vezes quando estamos felizes demais também - que não é o caso), mas eu errei em várias considerações (e gente... É piegas, mas "errar é humano"). Falando no tema deste texto, "se fosse fácil todo mundo era" já diria Zé Ramalho e eu sei que algumas armaduras podem ser desnecessárias. A verdade verdadeira mesmo é uma só; eu a conheço bem - peço perdão a mim hoje por ter escrito sobre ela como se fosse diferente. O texto permanece porque é no diálogo entre o passado e o presente que determinamos o caminho ao futuro, não é assim? We have to keep walking and living!                                         J
Entre altos e baixos: Keep Walking

Há um tempo, não tão distante assim, eu enfrentava o mundo e tão acostumado  estava em ser herói que minha mãe enlouquecia.

Não havia dor. Era o máximo (nem tanto, na verdade)! As pancadas resvalavam e eu seguia em frente num tremendo Keep Walking (Êêê... Johnnie Walker! [rs]), e um sorriso enorme (ou pequeno e sarcástico) que desconcertava tudo.

Caraca, nem percebia o quanto bem protegido eu era quanto a tudo.
E de repente me vejo desabando em cima da minha própria estrutura: implodindo. 

Parafraseando a musa roqueira (foda pra cacete) Pitty: "... dessa vez eu já despi minha armadura...".


É foi assim.
Eu tentei, sabe? De verdade. E não é fácil (como diria Marisa Monte).

Lutar contra os preconceitos me baseando nos conceitos, na minha experiência empírica e tácita (É... pesquisa, aê! Porque aqui eu quis mostrar que sei falar difícil! =P).

Visualizei (e ainda visualizo) todos os caminhos possíveis.
Suportei como um bom guerreiro - porque força sem resistência não é merda nenhuma nada.

Estava meio embevecido de sentimentos - e ainda estou -, mas hoje vejo que é uma puta sacanagem desarmar alguém, mostrar e ensinar que pode (e deve) sentir e que não precisa enfrentar a vida sozinho... 
E depois não querer estar ao lado! (caralho!)

O Pequeno Príncipe (A. S. Exupéry), um livro (bobo) sobre pessoas que sentem (e não são superbemresolvidas), tem uma frase que (eu percebi a importância há alguns anos atrás e) que se consagrou nos últimos 02 anos e 07 meses: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". 


E esse trechinho hoje talvez não faça muito sentido a quem ama
Porque hoje tudo é muito... (...) Sei lá... "Pequeno" demais aos anseios sociais.

Eu já ouvi de alguém a quem considero cada palavra proferida (e as não ditas também): "O amor não é o bastante". 

Se eu sou cristão; que eu acho que sou - e não sei porque Deus ainda não me deserdou [rs] -, mas continuando...: se eu tenho uma visão de espiritualidade desse porte (por opção e sem fanatismo [e amo meus amigos agnósticos, pagãos e ateus porque respeito cada orientação religiosa - ou não]), acredito que o amor verdadeiro seja o princípio e a base de tudo.



Então, pra mim... Esse cara descolado, despojado e deslocado demais. Com pouca ambição material (Porra! Pra quê carro em dias de semana nesse inferno de trânsito? "Mas, enfim...") e tals... Ver a imagem social influenciando diretamente na vida pessoal me corrói.

Opinião de "amigos", críticas familiares e o eterno "o que os outros vão achar?"... Putamerda!

Definitivamente eu gostaria de dizer e mostrar ao mundo que "o inferno somos nós mesmos" ao invés de observar o quanto "o inferno são os outros" (Jean Paul Sartre).

O negócio é que, depois de uma erupção vulcânica (que exemplo.;.. -.-'), o magma (aquele negócio pulsante e hiperquentepracaralho que escorre montanha abaixo e vai destruindo tudo) se solidifica. E rochas vulcanicas são foda pra conseguir penetrar.

Entendeu a metáfora? Não? 
Hmmm... Acho que não vou explicar. (esses últimos tempos tou sem paciência pra explicar! =P 
Fica pra próxima! [rs])

Quanto ao "tema"... Ainda pensei em faze-lo jornalisticamente para torna-lo interessante, mas sabe? Se você leu (e até aqui) é porque me conhece (ou quer) bem. 
(E eu agradeço! De coração!)

Sou fã dos anúncios publicitários da Johnnie Walker. 

Essa vibe de Keep Walking é fodástica!

Mas, na real, alguma coisa sempre fica.
I just tried! I've tried with all my strenght!


Se estou matando algo? Bem... Talvez sim.

Sempre fui um cara otimista.
E aprendi a acreditar em algo que o ceticismo me impedia de ver que existia (de verdade).



A crosta de suspeição está se aproximando - lenta e gradual - e, bem... Quanto mais o tempo passa, é mais O Processo de Kafka e menos O Pequeno Príncipe de Saint-Exupery.





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