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(DES)CONtrole...
Pensar na questão me faz ter dores de
cabeça. Controlar é algo difícil. É sim! Fazemos planos e acertamos as metas.
Tudo ôuquêi. Desvencilhamo-nos de
vícios, daquilo que nos prende, fazemos sacrifícios; vamos nos fechando para
o prazer do sentir – ora! O sentir é o aqui e agora –. E tomamos estas decisões pensando no futuro. Seja ele certo, seja ele
obscuro. O que for. Afinal, é nesse ponto que o controle me dá as enxaquecas
morais. Como queria meu senso crítico acredita-las assim como parecem;
triviais. Não são.
Saiu da mão e puft, acabou a ilusão do controle. Aliás, mera ilusão, pois mesmo
em posse ninguém pode garantir que é pleno o governo sobre. Geralmente este
poder permanece sob. Li em algum lugar que é atraente o homem que mantem-se
dono de suas emoções e não as deixam dominá-lo. Concordo que é ridículo
alguém que transforma um versículo em um dramalhão mexicano. Discordo que
homens e mulheres precisem negar os sentimentos e as sensações por parecer
leviano. Ou talvez, neste momento, eu cometa um ledo engano por simplesmente
não ter entendido o propósito da vida plenamente.
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O medo do desconhecido talvez explique o pavor ao descontrole e a aversão ao caos natural
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Aí, provoca o pensamento: Como por na
balança uma dicotomia de radical igual (antonimado por um prefixozinho
sem-vergonha)? Como equilibrar e ponderar? Porque descontrole só é bem
aceito, por exemplo, num relacionamento, quando a moeda de troca é também se
descontrolar. Não há essa coisa de controle. Há a experiência de viver e
entender que podemos amenizar os dessabores, mas tentar podar os riscos em
qualquer prova limita também os sabores. É recolher a língua ao provar algo
quente temendo, no calor, as dores. Só que pode ser algo delicioso, único e
inexplicável. Inexperimentável a não ser por esse sentido.
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Nós (pessoas) e nossa mania em querer que tudo se encaixe |
Pois é... É vivendo, mesmo. Não andando
a esmo ou nos ermos. Penso nesse ponto quando o [crtl]+ algo vem à minha mão.
Mas, espero pelas consequências insaciáveis da vida – afinal, alguém pode
desistir de sugar dela, mas ela nunca desiste de consumir quem se movimenta (ou mesmo
quem apenas espera).
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Sendo nerd de meia pataca (ou tigela); analisei que as atitudes causavam consequências das mais parcas às mais danosas.
E parei. Estava já sem vários pedaços e em processo de cicatrização, pois alguns músculos (como o coração) demoram em religar fibras e laços rompidos. Dei razão a ele.
O caos do Descontrole. Total. Negação é um mal (ou bem) que margeia o coração do homem. Quando me refiro ao último presente da caixa (de Pandora), falo dele. Disfarçando o nome, atende por Esperança. E a Esperança verdeia por aí sendo injustiçada pelos vivos que apenas... Esperam.
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Não demorou e percebi a minha inocência; anos de Marvel, DC, Animes, Mangás e Role Playings Games fizeram-me acreditar que eu poderia ser mais que uma presença. Entretanto,
percebi que eu era uma partícula de nada no meio do tudo. Assumi a integridade do viver no aqui e agora. Naquilo que não demora. Não esperar o Sob Medida e sorrir ao Status Quo – debochando, é claro –, preparando ação para o improviso. Emoção na hora da hora. Esqueci a trava do lobo frontal. Gêmeos com ascendente em Sagitário: só um pouquinho impulsivo.
Eu não espero; meu fraco ao ponto. Eu ainda vou. Eu sigo. Ponderando pandorismos. Hoje digo mais nãos, mas ainda me pego agindo, agindo, agindo.
A porta, quando abre, revela o escarlate em processo de reconstrução. Caprichando nas cicatrizes para ficarem no estilo “não assisto mais televisão”, mas me flagro às vezes, aos domingos, com o Silvio na tela falando sandices – e rio –. Rio. É o que quero.
Percebo muito sobre o controle e seu gêmeo do mal no prefixo que mantenho e que as pessoas não consideram algo muito normal.
[Fecha àspas]
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