quinta-feira, 28 de abril de 2016

Crônicas de Jack (I) - Jack Origins

"Somos as palavras que trocamos, os  enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos, sem querer."
(FREUD, Sigismund Schlomo)


Jack 

will be his name


É uma narrativa com atraso, delay de quase 4 anos. Essa é aproximadamente a idade do Jack. Não tenho certeza da data de seu nascimento, porque ele já me veio espertinho, com os olhos abertos e desmamado. Mas, antes do famigerado meow ele ainda fazia miw.

A incorporação da preguiça e da folga

O ganhei de presente de uma amiga que namorei e o mais surpreendente: eu não gostava de gatos. Nas verdade, não era fã. Os achava... Antipáticos, traiçoeiros e esfregajosos demais. Ela enviou uma foto para meu celular com ele no colo  raquítico e olhudo , e logo após uma mensagem: Olha que bonitinho! Pra você não ficar só. Quer ele?, [...] eu não soube como negar.

Era inverno de 2012. Trabalhava numa caverna de gelo e estudava há 30 km de casa. Saia às 4 da manhã e só retornava à humilde residência, literalmente, no outro dia. São Paulo sendo São Paulo. Lembrei que gatos eram independentes e se viravam fácil.

Ao chegar para pegar meu presente, ele estava preguiçosamente no mesmo lugar do retrato digital: colo. Pensei: bicho safado!

 Vamos batizá-lo, empolgada ela sugeriu: Vamos chamá-lo de Tobby! O que acha?
(A fonte deste nome: Atividade Paranormal)

Tobby me lembrou toba.

Olhei para o felino e ele retribuiu o olhar, expectativa na sala. Eu lembrei de todos os seriados e filmes que eu já havia assistido e atestei: Jack.
Ele inclinou levemente a cabeça. E mesmo em meio a alguns protestos de que era nome de cachorro ele miou. 

Era isso. Deixara naquele momento de ser gato. Era Jack
O levei para casa. E para casa ele tem me levado, desde então.



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