quinta-feira, 9 de junho de 2016

Crônicas do Frio III (08) - O Licor | (09) - A Cigana

Estiano & Caetano




Dança girando como uma cigana numa redoma. Ou como um dervixe na Dança dos Cosmos. Desaguamos; não me doma. 

A mão de Deus é minha e o universo segue no sentido horário; as horas não param, não passam. É o contrário, do contrário, do contrário; Espirais de Estiano. É o avesso, do avesso, do avesso; Sampa de Caetano

Dá, sim, para imaginar o mar vermelho. Dar-se para a imagem no mesmo espelho: liquefeito. Li que é feito de dois a felicidade de um. Resta a unidade ser de união ao invés de eliminação. Ele mina a alma, o desalento, fazendo o corpo ser um em nada. 

Nadar na correnteza Gaspare Campari com os olhos, para a boca correr aos lábios da sina. E afastar o vazio de dentro, rechear de prazer e derreter, no colo da amada amante. A li cortando meu ser. Engulo o licor para outra vez transcender.



#PHPoemaDayJune

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