O Fim Está Próximo
“Alguns infinitos são maiores que outros”
(LANCASTER, Hazel Grace. A Culpa é das Estrelas. 2014)
Gostamos de rememorar frases que marcaram uma passagem da
vida. Por mais que a gente dê uma mentidinha (calma! Lê novamente a palavra),
lá está ela pairando no subconsciente; pronta para vir à boca quase
automaticamente – igualzinha àquelas músicas chiclete –.
Mas, diferente das músicas que ficam dando loopings por estarmos com a cabeça vazia (é, caros, a ciência que disse. Não eu.
Uma vibe chamada earworm), frases impactantes como a dita pela protagonista
do livro/filme acima, só vêm quando a mente está bem alimentada e faz, no
momento certo, uma conclusão. É apenas quando o conjunto de palavras ali
constantes fazem sentir. E “se faz sentir, faz sentido.”
E, ora! Vejam, só: infinitos
findam. E nos negamos aos fins.
“Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia”. Mas o aperceber-se conta: é o fim. É o fim.
“Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo”. E ao longe, como o topo da montanha que se projeta no horizonte a cada passo que damos, podemos observar o fechamento do ciclo.
“Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia”. Mas o aperceber-se conta: é o fim. É o fim.
“Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo”. E ao longe, como o topo da montanha que se projeta no horizonte a cada passo que damos, podemos observar o fechamento do ciclo.
![]() |
Na confusão há esclarecimentos; é o sentido no caos |