É impossível satisfazer as pessoas - a não ser que elas queiram ser satisfeitas
Em novembro de 2013, li Kafka e inferi o quanto hipervalorizamos a opinião de terceiros - tornamos o simples complexo demais para satisfazermos uma necessidade nossa de sermos únicos e sublimes aos olhos alheios
Nosso ceticismo quanto aos bons predicados que nos imputam nos tornam escravos do Status Quo eterno. Sem pensarmos num conceito transformador da forma natural como a vida deveria ser. Em eterno movimento.
Percebi ao ir à loja Imaginarium próximo ao dia 15 do penúltimo mês do ano passado (para comprar um presente de aniversário de namoro) que dizer: "passo sempre aqui e olho pra ver se tem algo que me arrebata." intimidava qualquer vendedor. Soube que sim desde a primeira vez que utilizei este método, mas não entendia o porquê. Então li "Primeira Dor", "Um Artista da Fome" e "Josefine - A Cantora (ou O Povo dos Ratos)" e entendi:
Não é possível satisfazer as pessoas. É impossível... A não ser que elas queiram ser satisfeitas.