LembrANÇAS
Insalubres,
Insensatas,
Insípidas,
Insolúveis,
Insuportáveis...
Nas trincheiras de outrora que inda
Povoam os recônditos de minha história
Elas pairam a sobejar Insalubres
Sustentando meu pesar com glória
Devorando-me o véu frágil da inconveniência
Remoendo lírios de vaidade
Corroem em tese calma... Ah, essas Insensatas!
Saboreiam chagas da mais pura leviandade
Iludi-me com tais cortejos
Sem a vitória dos meus almejos
Oh, discórdias das relevâncias das Insípidas
Que acinzentam e amargam magnólias.
Deveras perceber a mortalha do viver
Sudário que nos ludibria o padecer
Vivifica ora os desejos das Insolúveis,
Ora o terror fascinante de tais memórias
Eu me caibo no doce aveludado
Toque provocante do meu passado
Em contraparte, rasgam-me as Insuportáveis
Sangrando-me o prazer no não mais possuir
Insalubres que quero curar
Insensatas que anseio acordar
Insípidas que tenciono banhar de doçura
Insolúveis que não sossego até tais males extinguir
Mas não há como...
Não há...
Não...
As lembranças...
As Insuportáveis...
Estas permanecerão aqui.
(J) Garotto
Ressentimentos e lembranças do 12 de agosto que virou musica\poesia em sua canção
ResponderExcluirConfortá-lo eu sei que não devo, mas alegra-lo eu posso, essa canção ainda vei ser tocada nas radios do Brasil para que seja ouvida pelos ouvidos certo...
A hug!