Vinte e Poucos Anos (VI)

Mais DO QUE MEROS AMIGOS...

Irmãos. É assim que sempre os classificarei.




Muito engraçado a cadência como surgem esses tópicos do "Vinte e Poucos Anos"... Mas é com sinceridade, antes de mais nada. 


Sabe o mais engraçado em relação a amizade? Vocês não precisam combinar em nada, mas no final das contas desenvolvem os mesmos maneirismos...! (...) 






A vantagem do amigo é justamente o amor fraterno. 
O amigo não gera expectativas desnecessárias, cobranças sem sentido. 
Você não tem interesse em mudar o comportamento, manias, expressões... Você pode passar anos e anos sem ver e assim que o reencontra é como tivessem se visto na noite anterior. Não vai haver raiva por tê-lo esquecido ou por não ter lembrado do aniversário dele - ou o Dia do Amigo.


Um amigo de verdade não força a barra. Ouve e te entende. Um amigo de verdade é o único que consegue aconselhar. Mesmo que você não suporte conselhos.


Não há como negar que há um "Quê" de divino naquele ombro que o apoia sem cobrar nada em troca. Unica e exclusivamente por que precisas. Não tem como não comparar os salvamentos espirituais que um bom amigo pode proporcionar aos de um resgate de um anjo quando estás em queda livre de um precipício.


Sem preconceito. Sem perversidades. Sem questões de sexualidade. Sem interesses escusos. Sem sacanagem. [o que no final das contas é redundante]


Apenas lealdade. Apenas solidariedade. Apenas fraternidade. [o que no final das contas também é redundante].


Quando nascemos entramos de bicões em uma festa iniciada há gerações.
Não escolhemos nossos familiares; nem eles nos escolhem.


Somos obrigados a engolir cada um pra o benfazejo convívio familiar.
Aprendemos a hipocrisia no ambiente doméstico para que não possamos magoar aqueles que "sempre" provavelmente estarão lá por nós.


Desenvolvemos uma memória social instintiva por associação de comportamento. 
Absorvemos as regras de convivência em sociedade que não estão em nenhum livro, porém percorrem as entrelinhas do dia a dia. As normas que trazem a ordem, entretanto nos transformam em conformados, mentirosos e infelizes. Isso tudo começa na nossa casa!


O amigo é sua escolha.


E somos as escolhas que fazemos. Sejam boas ou ruins; tendo sucesso ou quebrando a cara...


Quando fazemos as escolhas certas, então...
É revigorante!!!


Meus amigos são a família que escolhi. Posso ser eu mesmo sempre! Nunca sou medido... Nunca sou criticado por ser quem sou.


Recebo alertas quando acham que posso me dar mal... Eles observam o que minhas atitudes podem trazer pra mim. Mas, como cúmplices que devemos ser, eles sempre estão do meu lado. Esteja eu certo; esteja eu errado. 
Vão sempre tentar me elucidar, no entanto nunca apontarão o dedo na minha cara me julgando, me punindo... Porque, assim como eu, são humanos e também falham. Mas, são autênticos... Como toda boa amizade deve ser.

Johnny, Ivynho, Diêgo e Eu.

Amo todos os meu amigos.