quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Vinte e Poucos Anos (XXXV) - Fifth Day (All Alone): Some Doubts

Fifth DAY (ALL ALONE) - FOR TRUE...

Atualização 08:30 16/12/2014
Nota: Galera, esta publicação (de quinta - 04/12/2014) está - como outras - carregada de sentimentos. Os julgamentos estão totalmente influenciados pelo que senti no momento (não era algo muito legal) - não condizendo com o que realmente penso sobre algumas coisas. Devo dizer: a verdade é que é difícil ter empatia quando estamos sofrendo muito (e às vezes quando estamos felizes demais também - que não é o caso), mas eu errei em várias considerações (e gente... É piegas, mas "errar é humano"). Falando no tema deste texto, dúvidas sempre vão existir, mas a verdade verdadeira mesmo é uma só; eu a conheço bem - peço perdão a mim hoje por ter escrito sobre ela como se fosse diferente. O texto permanece porque é no diálogo entre o passado e o presente que determinamos o caminho ao futuro, não é assim?         J


São nos insights que fazemos quando temos tempo pra pensar que você chega a determinados questionamentos.

Uma nota importante antes de começar: não é um desabafo raivoso, nem uma indireta. É mais uma angústia indignada quanto aos males obrigatórios aceitos de bom grado e aos bens oferecidos com apreço rejeitados (e eu pergunto a Freud: Por que?).

Por que, quando temos opção pelo que nos faz feliz e bem, escolhemos a dúvida ou o pior pensamento possível?

Não dá pra não pensar... Isso acontece tantas e várias vezes que eu não consigo simplesmente fingir, sabe?

Quantas pessoas você conhece sendo massacradas e menosprezadas no ambiente de trabalho e ainda assim continuam a procurar motivos para enaltecer o lugar onde as testam e as medem como se fossem... Gado!?
Quantas desculpas você já ouviu de pessoas assim?
Quantas vezes você ouviu pessoas assim endeusarem um gerente ou líder? Rirem de piadas sem graça e idolatrarem um superior?

Pow! Não é um pensamento reacionário ou revolucionário demais...
Nem estou sendo arrogante ou pouco humilde. Tou tentando humanizar, caramba!


Dentro de casa, então... Nossa Sra! Eu mesmo já senti na pele a insistência da minha mãe a vida inteira numa irrefreável comparação entre mim e os filhos de todo o resto do mundo me rebaixando e se lastimando quanto ao que queria que eu fosse (e olha que sou o preferido).
 Incompreendidos em casa, quem nunca?

E quantas pessoas vão te olhar como apenas um pedaço?

Quantas meninas vão se aproximar pelo que você tem? E quantos carinhas virão pelo seu corpo e rosto bonito?

Estereótipos? Sim. Com a porcaria instantaneidade e a urgência da internet móvel os estereótipos e arquétipos reverberam cada vez mais.

Quantas pessoas que vocês conhecem, mesmo as mais conscientes, um belo dia procuraram likes e comments em seus looks, selfies e/ou belfies?

"Massagear o ego" é uma frase que não perde o sentido.

E quanto ao preconceito? Quanto a moral e os bons costumes?

Só o que quero e muito é viver do jeito que deveríamos todos - aproveitando nossos momentos e não montando máscaras eternas para nos bem apresentarmos aos que nos vêem.

Porque, de verdade, olha pra uns 05 anos atrás na sua vida...
Percebeu o quanto é irrelevante alguns fatos que na época eram como o próprio fim do mundo?

E a minha questão se repete: Por que aguentamos o ruim procurando transforma-lo no melhor e desistimos do bom
procurando defeitos para estragá-lo?

Enfim...


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