First DAY (ALL ALONE) - FOR TRUE...
Num dia dos mais confusos da minha vida, o meu bicho de estimação decidiu me foder matar a alma ainda mais um pouco.
Jack. É o nome da figura. Neste último domingo do mês de novembro ele - o gato - decide fazer a graça de dar em mim um choque de filhadaputagem empatia.
Ao me ver sentado na cama (utilizando-a de sofá como faço e não raramente) o bicho veio, subiu no meu colo, apoiou-se nas patas traseiras, levantou as patas dianteiras até meu pescoço e... Me abraçou!
Vi pelo reflexo no espelho que ele adormecera de mentira com o queixo encostado no meu ombro - como costuma fazer pensando que caímos na dele. E pensei no porquê (junto e com acento) dele tomar aquela atitude.
De verdade? Não precisei pensar muito. Disse: "Não sou eu quem faz isso, gato."
Ele ronronou, levantou a cabeça e me olhou compreensivamente - parecia dizer: "Eu sei. Só sinto falta."
- "Tira o cavalo da chuva que não vou te apertar, dar cheiro, beijo e nenhum dessas 'frescurices'."
Voltando a posição que ele havia procurado anteriormente, com a cabeça no meu ombro e eu viajei no tempo.
Nunca fui fã de gatos. Aliás, o nome do meu gato nem é de gato (a repetição é proposital).
Jack é muito mais nome de cachorro!
Não os detesto, nem morro de amores.
Os acho fascinantemente inteligentes, sofisticados e independentes.
Mas, sou neutro em relação aos felinos domésticos.
Curto mais a lealdade dos cachorros e tals.
Entretanto, nem considero o Jack um gato 100% por conta de tantas atitudes "caninas" que ele incorporou - parece que sabe que prefiro cães (ou ele se adaptou ao modo como eu o trato. Váriaveis, variáveis...).
Li sobre consciência e inteligência animal e aprendi, há bem pouco tempo, que alguns animais domésticos tem a percepção de uma criança de até 05 anos (varia entre animais).
Eu sei que ele sabe.
Eu sei que ele está usando uma empatia peculiar pelo que vem sentindo.
E isso me desmontou.
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