sábado, 6 de dezembro de 2014

Vinte e Poucos Anos (XXXVI) - Seventh Day (All Alone): Excuses Letter

Este TEXTO...


Não é pra todo mundo. Aliás, é pra uma pessoa só (e sinceramente, não tenho certeza nenhuma se a pessoa que quero que leia vá ler)... -.-' Então, foi mal aí se você perdeu seu tempinho pra vir ler algo curioso ou questionador... Dessa vez não é isso. #sorry


Na verdade é uma carta.

E vamos começar como sempre começamos uma carta:

Oi, tudo bem? Não, não, não... Se veio até aqui lê até o fim. Estou testando todo o meu modo mais simples de escrever pra não ser tão redundante e chato.

Então, vamos lá... Difícil foram estes últimos 07 dias (mais os últimos 30). Sei que não sou um exemplo dos mais nobre a serem seguidos também... Mas, bem... Pensei no modo mais "sutil": Uma carta. "Mas, pública?" É... Então. [rs] Pública, sim.


Sei que não preciso me explicar por nada, nem dar as devidas satisfações. Mas tenho uma coisa entalada que não sei bem se o que me resta de orgulho permitirá que isto seja feito pessoalmente (se houver):


Preciso me desculpar.



Por favor, não sai agora. Sei que você não acredita muito num pedido de desculpas. "É fácil sair se desculpando e não muda nada"... Mas, bem... É real, é honesto e por isso é aqui. Acredito mais no poder da veracidade das palavras do meu blogspot do que no facebook, por exemplo.

Mas talvez haja a dúvida: "Por que se desculpar?". Seguida da afirmação: "Você não tem do que se desculpar.".

Pois, é. Tenho, acredita?

Fiz coisas que não tinha o direito de fazer, como cuidar de você sem a sua anuência, necessidade e vontade.
Perdão por querer estar sempre a par do que era bom pra você - eu sempre prestei a atenção tentando não errar neste ponto, mas a gente sempre erra na vida, não é?

Foi mal todas as surpresas que tentei fazer. Eu, mais do que ninguém, sei que ninguém tem controle de nada (ou tudo... As palavras nesse contexto são sinônimas). Sei mais do que a imensa maioria o quanto você não gosta de surpresas e quanto as surpresas planejadas pra serem boas podem se tornar ruins.

Falando em falta de controle: sei que não tinha o direito de demonstrar o quanto a vida está fora do nosso controle como fiz das últimas vezes; mas fiz - e enfim... Preciso dizer que foi errado também.
Só um adendo: iPhone? Não queria pegá-lo de verdade. Queria implicar.

Perdão pelas vezes em que falei em "nos casarmos amanhã". Foi pressão demais. Eu sei. Fui egoísta todas as vezes em que disse isso; apesar de estar sendo 100% sincero.

Não me tornei Gerente, Coordenador, Encarregado, Supervisor... Apesar de todas as dicas. Nem me fixei totalmente em lugares geralmente humilhantes. Eu sei, eu sei. Não preciso me desculpar por isso. Mas está ali nas entrelinhas.


Desculpa por tanta dedicação e tanta paciência. Eu não sou paciente. Eu não sou romântico. Eu não sou delicado. Não sou sensível. Mas algo aconteceu, sabe? E quando dei por mim... Já estava me comportando assim. Apesar dos embates que sempre tivemos, fui tolerante demais. E por isso peço desculpas.

Desculpa pelos horários e datas. Pelos símbolos e pelos palíndromos. Pelos lugares e pelas referências. Pelas músicas e pelos filmes. Tudo deve ter sido muito difícil de tolerar.

Me perdoa por aceitá-la inteiramente como és. Exatamente como és. E aprender a aceitar cada mudança. Amar cada defeito.

Perdão por, ainda mais, não avaliá-la superficialmente como a maioria. De ver o quanto você é bela e o quanto, graças a Deus, não precisa obedecer um padrão para ser incrivelmente bela. E nesse ponto eu digo: perdão por procurar a sua beleza única. Talvez eu não tivesse o direito. Você tinha toda a liberdade em procurar reconhecimento pelo que é normativo e obedece à moda ou ao gosto da maioira. "a voz do povo é a voz de Deus", não é? [rs] Eu sou apenas um.

Foi mal por amar tanto os teus próximos. Mas eu os amo. É o máximo que posso dizer sobre isso.

Foi mal se eu nunca te subestimei. Não sei se eu conseguiria tê-lo feito. Nunca tentei.

Desculpa, mesmo!, se sei sua cor favorita, o que você não curte comer, qual o teu filme favorito, o teu calçado que cê curte mais, a palavra que melhor te define, qual sua bebida favorita, o cachorro que você é apaixonada pra ter, o sexo que o você prefere pro seu filho...

Não pára de ler, nem pensa em sarcasmo ou ironia. Não é.

Perdão pela minha senha do facebook.
Pelas viagens inesquecíveis. Pelos objetivos alcançados.
Pelas inúmeras fotografias para que apenas uma ficasse legal...
Pela "barriguinha", pelos dias de preocupação por causa do meu coração...
Pelo livro de 3 capítulos sobre nós dois que escrevi...

Pela interminável história.

Pelas histórias...

Nunca me arrependerei por elas. Únicas. Mas, talvez não as faça bem.


A partir de nós dois posso pedir desculpas, necessárias ou não, por tudo que fizemos e vivemos. E é isso.


Antes disso, não.

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