Eu que não fumo
Pensei em ascender
Lembrei de coisas que não deveria lembrar
Tão honesto e tão bonito
como as palavras caem bem
Também derrubam
Eis que ser hiato arrasa a alma
Certos olhares devemos esquecer
Elevar o levar acima de mim
Pelo prazer de admirar
Lambido ser pelas madeixas do destino
O arcos e íris vindos de cima
Pensei em acender
Lembrei de cigarro e de Engenheiros
Do prazer que sobe pela coluna cervical
Após abandonar os pulmões
E inundar o cérebro de tranquilidade
Do deliciar que bate
no martelo e bigorna
e sobe pelo acústico
Tão bom sincero e tão perfeito que dói
Tê-lo lúcido ou sóbrio tanto faz
Atos que já me fizeram ouvir que destrói
Hoje me corroem
A tocha esta acesa
Mas não aquece
Meu coração
[por quantas vidas durarei então?]
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