Incompreensível
Penso vez em sempre
Tô falando grego?
Como em grego
A prosódia é
Parecida
Não tenho dúvida:
A ideia seria atingida
Devem existir dias que acordo sueco
e por mais que eu clame
conclame e reclame
Minha essência se perde em eco
do que seria eu. Quem eu?
Como um completo estrangeiro
Sem saber idioma, cultura
ou ter dinheiro
E nos vários
és o que eu julgar
Me sinto menos
brasileiro
Mais alienígena
Clandestino
Forasteiro
As caras de ué!
cortam meu
caro barato
Simples, fácil, parco, natural.
É só esforço de querer saber, mas quem do fundo pega
o fruto se na borda tem um parecido, afinal?
E desde quando parecido é igual?
Aí, bem...
Aí escrevo
Despejo em linhas e entrelinhas
todo o dessossego
Divido em poesia
Os meus devaneios
Na porra da escrita
Nossa! Menino mal!
Olha...
Entendeu...
Xingamento é mesmo universal.
Quanto maior o embaralho
E mais me tornar indecifrável
Quando faço ecos e ondas
E menos moro em meu corpo
Mais compreensível me torno
Olha que louco!
Tô nem aí que na intenção tenha mel
Quero mais é que se... (completou, né?)
E que abram as comportas da Torre de Babel
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