Sente a falta de ar
Vem a claustrofobiaA dependência e a prisão
Unidas em um só espaçoDesvia a atenção
Finge que não sabia
Pensa: “como fazer para não me perder?”
Distrai e corre atrás
Daquilo que satisfaz
Mas é momento
É como a vida: passageiro
Dobra a esquina esperando
O para todo o sempre
O que dure o tempo inteiro
Constata: “ando em ciclos de círculos”
Esbarra na mesma paredeNos mesmos corredores
No mesmo chãoNesse perfume: o embaraço
Nesses olhos: a abduçãoNesse abraço: se enlaça na rede
Suspira comovido:
“mais uma vez perdido em ti;
Nesse labirinto sem solução.”
#PHpoemaday
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