Adentra o Desespero carregando nos braços a Esperança às portas do Hospital. O corpo dela grita: algo não está normal.
O jaleco sem rosto explica: calma, isso é coisa casual.
Trancada no quarto a Solidão arrastando pelos pulsos mais um Sísifo montanha abaixo rumo ao destino fatal. A mente dele grita: algo não está normal.
Os olhos na TV da sala afirmam: calma, isso é coisa hormonal.
Irrompe o Choro jorrando da boca a Miséria na esquina de uma igreja santamente infernal. O estômago dele grita: algo não está normal.
Os homens de lata abatinados e seu gado cospem: calma, isso é coisa trivial.
Invade o Traiçoeiro a Independência arduamente conseguida. Dilacerando corpo, espírito e a dignidade feminal. O último mal da caixa de Pandora grita: algo não está normal
Os juízes dos bons costumes de alma ressecada apontam a vítima e atestam: calma, isso é coisa proposital.
Persegue a Inocência a Justiça irrepreensível, incontestável, abismal. Trovejam gerações, jornais, pais em apelo sem igual. Vitae verte e escorrendo pelo asfalto grita: algo não está normal
O colarinho engravatado e esvaziado em pronunciamento anuncia: calma, isso é coisa acidental.
Injeta a Morte uma fuga dentro das veias nos guetos e leva embora dor, medo e sonho de forma habitual. A convulsividade mórbida grita: algo não está normal.
Os arreios enclausurados em seus carros se convencem: calma, isso é coisa sazonal.
Desfalece a Impotência agarrada ao Efeito Colateral na sala de espera do hospital. O corpo dele (...) é só corpo.
O jaleco sem rosto aos olhares vorazes identifica: calma, isso é coisa natural.
O jaleco sem rosto explica: calma, isso é coisa casual.
Trancada no quarto a Solidão arrastando pelos pulsos mais um Sísifo montanha abaixo rumo ao destino fatal. A mente dele grita: algo não está normal.
Os olhos na TV da sala afirmam: calma, isso é coisa hormonal.
Irrompe o Choro jorrando da boca a Miséria na esquina de uma igreja santamente infernal. O estômago dele grita: algo não está normal.
Os homens de lata abatinados e seu gado cospem: calma, isso é coisa trivial.
Invade o Traiçoeiro a Independência arduamente conseguida. Dilacerando corpo, espírito e a dignidade feminal. O último mal da caixa de Pandora grita: algo não está normal
Os juízes dos bons costumes de alma ressecada apontam a vítima e atestam: calma, isso é coisa proposital.
Persegue a Inocência a Justiça irrepreensível, incontestável, abismal. Trovejam gerações, jornais, pais em apelo sem igual. Vitae verte e escorrendo pelo asfalto grita: algo não está normal
O colarinho engravatado e esvaziado em pronunciamento anuncia: calma, isso é coisa acidental.
Injeta a Morte uma fuga dentro das veias nos guetos e leva embora dor, medo e sonho de forma habitual. A convulsividade mórbida grita: algo não está normal.
Os arreios enclausurados em seus carros se convencem: calma, isso é coisa sazonal.
Desfalece a Impotência agarrada ao Efeito Colateral na sala de espera do hospital. O corpo dele (...) é só corpo.
O jaleco sem rosto aos olhares vorazes identifica: calma, isso é coisa natural.
#PHpoemaday
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