(Enquanto Isso no Canal da Descoberta)
O Elefante
Era uma vez... Um elefante.
E um dia decidiu andar na bela selva que conhecia. Saber se seu povo e o mundo o receberia. Sentir a brisa no rijo couro o apeteceria. Brincar com a tromba n'água o divertiria.
Foi dessa vez... Um reles infante.
Sua memória não trai, mas sua paquiderme inocência, ah! ela sim o faria. Porque "todos" e "tudo" só o consumiria. Sofrer a ferro e ao fogo o aguardaria. Ver os seus dizimados o torturaria.
Foi por sua vez... Em pele a fonte.
Encelado no cemitério de ossos, galhos e vida. Sedentas sombras esguias a mastigarem suas forças. Cordas, lanças e olhos cobiçosos refletindo marfim.
Era uma vez O Elefante.
Implacável em revide ao passar na bela cidade que encontrava. Sua memória não trai e a revanche "todos" e "tudo" arrasava. Devolveu de presente o cemitério de ossos, madeira e vida enfim.
#PHpoemaday
Nenhum comentário:
Postar um comentário